A confirmação foi dada pela Casa Branca. Sem conseguir apoio dos credores para eliminar 90% da dívida não assegurada, a montadora entra com o pedido nesta segunda-feira, 1º.
A General Motors entrou com pedido de concordata nesta segunda-feira, 1º de junho. A Casa Branca havia antecipado o movimento no final de semana. A montadora não conseguiu apoio suficiente dos credores que representam 90% da dívida não assegurada. O montante está avaliado em US$ 27,2 bilhões. O processo deve durar entre 60 e 90 dias.De acordo com as agências internacionais de notícias, o governo norte-americano deve auxiliar a montadora com US$ 30,1 bilhões para que ela se reestruture. A GM vai utilizar uma seção, a 363, da Lei de Quebra, para concluir sua reorganização. A reestruturação implica na formação de uma nova GM. Com a injeção de US$ 30,1 bilhões, o governo norte-americano terá o controle de 60% da empresa. A GM deverá adquirir todos os ativos da velha GM necessários para a implementação de um plano de negócios.Na última quarta-feira, 27, a General Motors chegou a anunciar que não tinha conseguido chegar a um acordo com seus credores, sugerindo que a concordata seria inevitável. Antes disso, na tentativa de amenizar os seus problemas financeiros, a montadora já havia anunciado que iria fechar pelo menos 13 fábricas, demitir mais de 21 mil funcionários, eliminar mais de 2000 concessionários mantidas em território norte-americano e vender boa parte de suas marcas, como Saab, Hummer, Pontiac, Saturn e Opel.
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